segunda-feira, 21 de julho de 2014

Congresso pode liberar inibidores de apetite vetados pela Anvisa

Remédios tiveram a venda proibida porque as autoridades consideraram que os riscos para a saúde são muito maiores que os possíveis benefícios.


A Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, vetou, mas o Congresso pode liberar a venda dos inibidores de apetite, que estão proibidos há três anos. O projeto foi aprovado na comissão mais importante do Senado. De um lado, a Associação de Médicos, que defende que o uso dos inibidores com receita não tem nenhum problema. Do outro lado, a Vigilância Sanitária, que vê mais riscos do que vantagens nesses medicamentos. A discussão sobre o uso desses inibidores de apetite é sempre uma polêmica.. O Congresso está tentando mudar uma decisão de uma agência que decide sobre a liberação de medicamentos. O risco é a falta de controle. Obesidade é doença, nem todo mundo tem facilidade de emagrecer, mas os médicos alertam que ninguém deve usar medicamentos sem orientação de um especialista.

Essa decisão do Senado pode liberar três inibidores de apetite a base de Femproporex, Mazindol e Anfepramona. Essas substâncias eram proibidas porque a Anvisa comprovou que os prejuízos à saúde eram maiores que os benefícios.


A distância entre a Thaís de 2012 e a de hoje é muito maior do que em uma foto. Para sair dos 97 quilos, ela começou o tratamento com ajuda de Sibutramina, um remédio de uso controlado pela Anvisa. Mas, o peso não estabilizava. “Eu vivia no efeito sanfona, tomava remédio, emagrecia 12 ou 15 quilos, parava de tomar o remédio e engordava tudo de novo, muito rápido”, afirma Thaís Sundfeld, servidora pública. O resultado apareceu mesmo depois de exercícios e um programa de reeducação alimentar. “Consigo aproveitar de tudo e me sentir bem comigo mesmo, acho que isso é o fundamental”, diz Thaís. Mesmo sem o amparo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o Senado está prestes a colocar os inibidores de apetite de volta ao mercado. Um decreto que libera a venda desses medicamentos e anula uma resolução da Anvisa foi aprovado nesta quarta-feira (16) pela Comissão de Constituição e Justiça.

O representante da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, a favor dos inibidores, defende regras mais rígidas na hora de receitar. “Como a maioria dos medicamentos, ela deve ter um receituário. Não tem medicação isenta de efeitos colaterais, depende qual a frequência que aquilo ocorre”, diz João Lindolfo, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia.“Segundo esses especialistas, a obesidade mórbida não se trata apenas com dieta e exercícios físicos. Ela tem que ter um complemento de medicamentos para que se obtenha um resultado mais efetivo”, afirma a senadora Lúcia Vânia, do PSDB-GO.

O senador Humberto Costa, que foi ministro da Saúde no governo Lula, é contra a liberação. Ele lembra que antes de proibir um medicamento, a Anvisa ouve especialistas, analisa estudos internacionais e a posição das agências de outros países. “É um risco enorme. No caso de uma outra agencia pode até ter uma repercussão menor, mas quando se trata de saúde pública nós temos que ser absolutamente criteriosos e não houve esse critério nessa decisão tomada”, critica o senador Humberto Costa, do PT-PE. A proposta ainda vai ser votada em plenário. Só depois disso a Anvisa deve se pronunciar. Mas, o diretor da agência, Dirceu Barbano, disse em um artigo recente que o percentual de obesos no Brasil se manteve estável desde que os inibidores foram proibidos. Isso, segundo ele, mostra que as pessoas estão buscando formas mais saudáveis de combater o excesso de peso.

Foi o que a Najara fez. Depois de ser diagnosticada como obesa, resistiu aos inibidores, mudou os hábitos e, com paciência, recuperou a autoestima. “Acredito que desta forma, mesmo que seja devagar, a gente vai conseguindo os objetivos. Eu espero”, diz Najara Flausino, assessora parlamentar. 

A liberação dos inibidores, que já foi aprovada na Câmara dos Deputados, se passar pelo plenário do Senado, vai seguir direto para sanção da presidente.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Medicamentos à base de maconha: Prós e Contras


Medicamentos à base de canabidiol, uma substância encontrada na maconha, estão na lista de medicamentos proscritos da ANVISA, e sendo assim, proibidos para fins terapêuticos. Se for liberado, o medicamento entrará para lista das substâncias de controle especial, seguindo as respectivas normas. Esses medicamentos tratam, principalmente, problemas neurológicos, dentre eles crises epilépticas. Em Abril, a justiça brasileira autorizou a entrada de um desses medicamentos para filha de Katiele Fischer, Anny, portadora da síndrome CDKL5, uma doença genética que causa deficiência neurológica e convulsões. Ou seja, no Brasil, o uso só é permitido com uma autorização especial do diretor da agência ou sentença jurídica.


Concepção em outros países

canabinol (CBD) é um composto que constitui cerca de 40% das substâncias ativas da maconha e tem propriedades ansiolíticas e antipsicóticas. Em alguns países como EUA, Canadá, Reino Unido, Holanda, França, Espanha, Itália, Suíça, Israel e Austrália o uso de maconha para fins terapêuticos é parcialmente liberado, ou seja, somente com receita médica ou laudo que justifique a prescrição. A ONU reconhece que a maconha pode ter uso medicinal, mas que para isso é preciso que os países oficializem uma agência especial para Cannabis e derivados nos seus ministérios da Saúde.

Prós

Há elementos químicos na maconha que têm efeitos médicos, como exemplificado abaixo:
-Vários casos em muitos países mostram que derivados da maconha podem tratar ou aliviar sintomas de formas severas de epilepsia.
-Pessoas em quimioterapia nos casos de câncer muitas vezes têm enjoos terríveis. Alguns pacientes não respondem a nenhum remédio legal para o enjoo e respondem maravilhosamente à maconha.
-No caso da AIDS, maconha provoca fome e assim pode ser uma maneira de engordar. Nenhum remédio é tão eficiente para restaurar o peso de portadores do HIV quanto à maconha. O problema: a cannabis tem uma ação ainda pouco compreendida no sistema imunológico. Sabe-se que isso não representa perigo para pessoas saudáveis, mas pode ser um risco para os portadores da AIDS.
-Doenças degenerativas do sistema nervoso como a Esclerose múltipla é terrivelmente incômoda e fatal. Os doentes sentem fortes espasmos musculares, muita dor e suas bexigas e intestinos funcionam muito mal. A maconha alivia todos os sintomas. Ninguém entende bem por que ela é tão eficiente, mas especula-se que tenha a ver com seu pouco entendimento sobre o efeito no sistema imunológico.
-A cannabis é um analgésico usado em várias ocasiões. Os relatos de alívio das cólicas menstruais são os mais promissores. Maconha também é capaz de aliviar a pressão intraocular, podendo ser usado em casos de glaucoma, além de ajudar na depressão e insônia, uma vez que os medicamentos disponíveis no mercado são agressivos e têm mais potencial de dependência.

Contras

-De acordo com o diretor-presidente da ANVISA, Dirceu Barbano, a ANVISA não tem informações suficientes sobre os efeitos colaterais que a substância possa provocar nos usuários. “O canabidiol tem sido usado no Brasil em crianças e nós não detemos informações na literatura de qual é a consequência orgânica de médio e longo prazo por crianças de diferentes idades. É dever da ANVISA evitar os efeitos colaterais e alertar sobre os riscos.”
-Os problemas surgiram desde o início, uma vez que a droga é ilícita e seus canais de fornecimento são pouco confiáveis. Não se sabe bem como irá ser o controle de qualidade da substância para ser usada como medicamento ,além de que é preciso ainda estabelecer os padrões mínimos. Há também uma dificuldade de descobrir um modo seguro e eficiente de administrar a droga. Ingerida por via oral, a potência da maconha varia muito e ela só começa a fazer efeito depois de uma hora. Fumando, você inala muitas substâncias causadoras de câncer - assim como ao fumar tabaco.
-Existem órgãos que temem que os pacientes vendam a maconha fornecida a eles, uma vez que o Brasil possa não ter um suporte para aceitar a ideia de exclusivo uso medicinal.
-Maconha é mais conhecida por seus efeitos na mente; ela é uma substância intoxicante que faz as pessoas se sentirem felizes e relaxadas. Seu uso "recreativo" tem se tornado cada vez mais frequente nos países ocidentais. A Cannabis não é muito viciadora, e seus efeitos nocivos atingem principalmente o pulmão, quando fumada. Em alguns usuários ela pode desencadear delírios e alucinações, e ainda se discute se pode causar problemas psiquiátricos duradouros.

Resultados científicos

Em maio, o diretor-adjunto da ANVISA, Luiz Roberto Klassmann, relatou que a reclassificação poderia acontecer muito em breve, porque já existiriam evidências científicas suficientes que comprovam a eficácia da droga e sua segurança para uso terapêutico.  Ainda, segundo ele, a partir do momento que o canabidiol deixasse de ser proscrito, o problema de barreira alfandegária acabaria.  No entanto, Klassmann disse que era preciso vencer a barreira do preconceito e estigma do uso da maconha medicinal.


A avaliação geral é que a maconha pode ser usada em diversas situações e tem barreiras que a impedem de ser comercializada e usada para fins terapêuticos. Embora haja pesquisas que comprovem a eficácia de compostos constituintes, como canabidiol, no Brasil a importação só é possível mediante autorização especial. A ANVISA acredita que a permissão aconteça em breve, já que há estudos científicos comprovados sobre suas finalidades terapêuticas. Por fim, há posições sobre o uso medicinal da maconha, que possam evitá-la ou liberá-la em um país, mas existem muitos estudos sobre.

Vitaminas e suplementos vitamínicos



Mas o que são vitaminas?

As vitaminas são compostos orgânicos da mais alta importância, necessárias ao crescimento, à reparação dos tecidos, ao funcionamento orgânico, essenciais para reações metabólicas específicas no meio celular e vitais para o funcionamento dos órgãos.
As vitaminas também pertencem a um grupo de nutrientes orgânicos que promovem o bem-estar físico e mental. Por isso devem ser ingeridas diariamente (em quantidades adequadas), através da dieta, pois não são produzidas pelo nosso organismo e elas não possuem calorias. 

Conheça as principais vitaminas e suas funções mais importantes:
Vitamina A: possui papel essencial na visão, no crescimento, desenvolvimento e manutenção da pele, nas funções imunológicas e reprodução. As suas principais fontes são: alimentos de origem animal, vegetais folhosos verde-escuros, frutas amarelo-alaranjadas.
Vitamina D: possui papel fundamental no metabolismo dos ossos, ajudando na prevenção de doenças como raquitismo, osteomalácia e osteoporose. As suas principais fontes são: óleo de fígado de peixe, manteiga, nata, gema de ovo. Entretanto, a exposição modesta à luz solar é suficiente para a maioria das pessoas produzir a sua própria vitamina D.
Vitamina E: possui papel antioxidante importante, relacionado com prevenção de condições associadas ao estresse oxidativo, tais como envelhecimento, câncer, doença cardiovascular, entre outras. As suas principais fontes são os vegetais, sendo os óleos as fontes mais ricas.
Vitamina B12: está diretamente relacionada com metabolismo de substâncias que estão envolvidas nos passos fundamentais para o funcionamento normal de todas as células, especialmente para as do trato gastrointestinal, medula óssea e tecido nervoso. Sua deficiência pode levar a alterações neurológicas e também a um tipo específico de anemia denominada megaloblástica.
As fontes mais ricas da vitamina são: fígado e rim, leite, ovo, peixe, queijos e carnes. É importante ressaltar que pessoas que seguem dieta totalmente vegetariana devem fazer um acompanhamento dos níveis sanguíneos de vitamina B12 e avaliar a necessidade de suplementação, uma vez que ela não estará sendo consumida em sua melhor fonte.
Vitamina C: ajuda a fortalecer o sistema imunológico, tem função antioxidante assim como a vitamina E, ajuda no processo de absorção do ferro pelo organismo. As suas principais fontes são as frutas ácidas: abacaxi, morango, limão, laranja, maracujá.A dúvida é mais comum do que se imagina: vale a pena complementar a alimentação com suplementos de vitaminas e minerais? A resposta é: depende. Se a pessoa conseguir manter uma dieta adequada às suas necessidades diárias, e condição de saúde, isso não será preciso.


E o uso de suplemento vitamínico? 


A dúvida é mais comum do que se imagina: vale a pena complementar a alimentação com suplementos de vitaminas e minerais? A resposta é: depende. Se a pessoa conseguir manter uma dieta adequada às suas necessidades diárias, e condição de saúde, isso não será preciso.
 “O problema é que, atualmente, com tantos industrializados, fica difícil suprir o organismo de tudo que ele precisa. E, mesmo quando consumimos itens in natura, não sabemos nada sobre as condições em que foram cultivados: a qualidade do solo e como se deu o transporte e o armazenamento, fatores que podem levar à diminuição do aporte de nutrientes" destaca Joyce Rouvier, especialista em Fisiologia da Unifesp.

É importante salientar que os complexos vitamínicos são legislados como complemento alimentar. Então, qualquer suplemento teria a finalidade de corrigir uma eventual insuficiência detectada clinicamente ou por exames laboratoriais.

 “Assim, se houver necessidade de tomar alguma vitamina ou mineral, precisamos saber se vamos completar um cardápio deficiente ou corrigir uma carência já instalada. Para os dois casos, a consulta a um profissional de saúde é importante”. 
Quem precisa usar suplementos vitamínicos?

Todo mundo sabe que vitaminas e minerais, presentes nos alimentos do dia-a-dia, são essenciais para o corpo humano. Mas há quem acredite que uma 'dose extra' desses nutrientes, em forma de pílulas, pode ajudar a saúde. É preciso ter cuidado...
Uma dieta variada, normalmente, é suficiente para suprir as necessidades diárias de vitaminas e minerais do organismo, porque esses micronutrientes são encontrados em pequenas quantidades em alimentos naturais. Muitos são vitais para o funcionamento do corpo e precisam ser ingeridos em doses altas, como cálcio, potássio e ferro. Outros, como zinco, selênio e cobre, são exigidos em porções menores. O problema é que muita gente acredita que um reforço vitamínico 'não faz mal a ninguém'. Não é bem assim... Essas pílulas só devem ser tomadas a partir de uma indicação médica e em quantidades adequadas. Doses exageradas podem causar danos sérios, como sangramentos e distúrbios neurológicos.
Da vitamina A ao zinco, nacionais e importados, suplementos com vitaminas e minerais fazem parte do cotidiano de milhões de pessoas em todo o planeta. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos um terço da população global toma esses complexos diariamente. Importantes descobertas sobre as propriedades dessas substâncias acontecem a todo momento. E isso acaba reforçando a ideia de que as 'doses extras' são imprescindíveis à vida.


Os médicos costumam recomendar suplementos em alguns casos:

Mulheres que planejam engravidar, gestantes, pessoas que tomam uma ou duas doses diárias de bebida alcoólica e ainda quem não ingere quantidade suficiente de frutas e vegetais.
Idosos, por causa da dificuldade orgânica de absorver vitamina B12 e da tendência à deficiência em vitamina D.
Vegetarianos, pela carência de vitamina B12 em suas dietas e pelo risco de apresentarem deficiência de riboflavina, cálcio, ferro e dos aminoácidos essenciais lisina e metionina no organismo.
 Quem segue dietas com cardápios abaixo das 1.200 calorias por dia ou que são nutricionalmente desequilibrados.
Pacientes que se recuperam de cirurgias ou de doenças graves, por terem seus regimes normais prejudicados durante essa fase.
Crianças com hábitos alimentares ruins e as que fazem dieta para emagrecer.
Atletas, quando a carga de exercícios excede o que se ingere em alimentos.


Um pouco sobre a vitamina D






segunda-feira, 7 de julho de 2014

Cafeína



A cafeína é um composto químico, classificado como alcaloide, pertencente ao grupo das xantinas. Além de atuar sobre o SNC, aumenta a produção de suco gástrico, decorrente da alteração metabólica ocasionada pela mesma. Devido ao estímulo do sistema nervoso, a cafeína favorece o estado de alerta, aumento da atenção mental, aumento da concentração, melhoria do humor, diminuição da fadiga.




A cafeína é a droga mais consumida no mundo e é encontrada em uma grande quantidade de alimentos, como chocolate, café, guaraná, cola, cacau e chá-mate, é possível encontrá-la também em alguns analgésicos e inibidores de apetite. O valor nutricional da cafeína está ligado apenas ao efeito excitante.
Em excesso, a cafeína pode ocasionar alguns sintomas como irritabilidade, agitação, ansiedade, dor de cabeça e insônia.

Mecanismo de ação

A adenosina se une a receptores de adenosina no cérebro, causando sonolência por diminuir a atividade das células nervosas.
Tem a sua ação como antagonista da adenosina, ou seja, age bloqueando os receptores de adenosina e com isso mantêm o estado de excitação, a sensação de revigoramento, e a diminuição do sono e fadiga
A cafeína também faz com que os vasos sanguíneos do cérebro se contraiam, uma vez que bloqueia a capacidade da adenosina de dilatá-los. Este efeito explica por que alguns medicamentos para dor de cabeça contêm cafeína. Se você tiver uma dor de cabeça vascular, a cafeína vai fechar os vasos sanguíneos e aliviá-la.


Segundo estudos dez gramas, em média, de cafeína é uma dose letal para o homem, e em uma xícara de café são encontrados em torno de cem miligramas de cafeína.
A cafeína atinge a corrente sanguínea passados 30 a 45 minutos do seu consumo. Distribui-se pelos líquidos corporais, para depois ser metabolizada e eliminada pela urina. E a média de semivida no organismo é de 4 horas
É uma droga que causa dependência física e psicológica, uma vez que para estimular o cérebro utiliza os mesmos mecanismos das anfetaminas, cocaína e heroína. Os efeitos da cafeína são mais leves, porém manipula os mesmos canais do cérebro, uma das razões que pode levar as pessoas ao vício.


Doses entre os 100 e os 600 mg permitem um pensamento mais rápido e mais claro, tal como uma melhor coordenação corporal.
Adultos podem ingerir no máximo até 2,5 miligramas de cafeína por quilo de peso, ou seja, uma mulher de 60 kg deveria consumir apenas 150 miligramas de cafeína. Desse modo, o excesso da substância pode causar intoxicação, cujo os sintomas são: ansiedade, insônia, desconforto no estômago, tremores, taquicardia e agitação.


A cafeína apresenta outros efeitos imediatos: estimula a libertação de cortisol e adrenalina, o que faz com que aumente a pressão arterial e o coração bata mais rápido. Além disto, tem um efeito diurético, relaxa os brônquios, aumenta a produção de ácido gástrico e aumenta a taxa metabólica.



A concentração de cafeína pode diminuir com a indução do seu metabolismo. Entre os indutores, estão o uso de tabaco, baixo índice de massa corporal, sexo masculino e o próprio consumo habitual de café, bem como o uso de rifampicina, benzodiazepínicos, carbamazepina, fenobarbital e omeprazol.
Os tabagistas que consomem café e param de fumar podem apresentar sintomas de intoxicação por cafeína, pois esta tem sua concentração dobrada na ausência do tabaco.

Exemplos de medicamentos com cafeína em sua composição:
Benegrip, Dorflex, Doril, Engov, Neosaldina, Torsilax (reumatismo), Tonopan (cefaléia), Tylenol, Seldilax (reumatismo), Euforin (fadiga física e mental), entre outros..