terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Endometriose

Você conhece a endometriose? No Brasil, são cerca de seis milhões de mulheres com a doença.


Alguns sintomas indicam que a mulher pode ter endometriose. São eles: cólica menstrual forte, dor na relação sexual, dor entre as menstruações, infertilidade, dor ao defecar ou ao urinar, sangramento na urina ou nas fezes. Caso você tenha estes sintomas, o primeiro passo é consultar um médico ginecologista.


O diagnóstico não é fácil. "Muitas vezes, a mulher demora para procurar o médico, apesar dos sintomas. Um estudo mostrou que demora de sete a oito anos para se chegar ao diagnóstico", alerta o doutor Maurício Abrão. A confirmação da doença é feita por vídeolaparoscopia, com visualização das lesões e com a biópsia mostrando endométrio nas lesões retiradas.


Hoje, a maior causa de infertilidade é a endometriose. "A trompa não consegue captar o óvulo. Quando você ovula, a trompa abraça o ovário. Com a endometriose, a trompa está grudada e não consegue engravidar", explica o doutor José Bento. Entretanto, com o tratamento correto, a mulher engravida. Aliás, a gravidez é um ótimo remédio para a endometriose.



A endometriose aparece em mulheres que estão no período reprodutivo e pode surgir logo após as primeiras menstruações, mas os sintomas só surgem entre 25 anos e 35 anos. A doença não tem cura definitiva, mas os tratamentos podem permitir uma melhor qualidade de vida. Exercícios físicos e alimentação saudável ajudam no tratamento também. "Exercício melhora o sistema de defesa e produz endorfina. Para a endometriose, o exercício físico é fundamental", explica Maurício Abrão.

Doença celíaca

As manifestações variam de acordo com a faixa etária. Nas crianças pequenas: diarreia, distensão abdominal e problemas de desenvolvimento. Vômitos, irritabilidade, falta de apetite e mesmo prisão de ventre podem fazer parte do quadro.

Na puberdade e adolescência: anemia, baixa estatura e sintomas neurológicos. Nos adultos, a apresentação clássica é de crises de diarreia acompanhadas de dor e desconforto abdominal. A diarreia, no entanto, não é o sintoma dominante na metade dos casos. Ao lado dessas manifestações, outras mais silenciosas: anemia por deficiência de ferroosteoporose, emagrecimento, dermatites, redução dos níveis de cálcio, alterações hepáticas, sintomas neurológicos e prisão de ventre.

A celíaca é uma das poucas doenças autoimunes em que o agente precipitante é conhecido: o glúten.
Glúten é uma proteína existente no trigo, centeio e cevada, digerida com dificuldade na parte alta do trato gastrintestinal. Um de seus componentes, a gliadina, contém a maior parte dos componentes nocivos.http://drauziovarella.com.br/openx/www/delivery/lg.php?bannerid=64&campaignid=18&zoneid=9&loc=1&referer=http%3A%2F%2Fdrauziovarella.com.br%2Fcrianca-2%2Fa-doenca-do-gluten%2F&cb=b717a79430
Em pessoas predispostas, moléculas não digeridas de gliadina, ao entrarem em contato com as camadas mais internas da mucosa intestinal, disparam uma reação imunológica no intestino delgado, causadora do processo inflamatório crônico responsável pelos sintomas.
A amamentação protege a criança predisposta. A introdução de alimentos ricos em glúten antes dos quatro meses de idade aumenta o risco. Por romper a integridade da mucosa, a ocorrência de infecções intestinais, como aquelas causadas pelos rotavírus, também aumenta o risco na infância. É óbvio que o primeiro passo para chegar ao diagnóstico é o médico lembrar que a doença existe.
O tratamento consiste na eliminação definitiva de alimentos que contenham glúten (trigo, cevada e centeio). Essa medida provoca melhora clínica em dias ou semanas, mas as alterações visíveis nas biópsias do intestino delgado podem persistir meses ou anos.
É muito importante corrigir as deficiências de vitaminas e sais minerais e avaliar a densidade dos ossos, a presença de anemia e de déficits de crescimento.
A aderência disciplinada a dietas com restrição de glúten não é tarefa simples, porque ele está presente na maioria dos alimentos industrializados. Os que não o contém são mais caros e difíceis de achar. Países como Holanda, Itália, Inglaterra, Suécia e Finlândia subsidiam sua produção.
Há anos, as associações que defendem os direitos dos portadores de doença celíaca cobram das autoridades, rigor no cumprimento da lei que obriga os fabricantes a estampar no rótulo dos alimentos a presença de glúten. 

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

NOTIFICAÇÃO

Você sabia que quando você toma um medicamento e tem uma reação adversa (uma resposta indesejada do seu corpo ao medicamento) você deve notificar, ou seja, comunicar a ANVISA ou a um Centro de Farmacovigilância?


Essa atitude é muito importante, pois a indústria que produz o remédio vai passar a ter conhecimento do que este está causando no paciente, e se irá retirar o medicamento do mercado ou não, caso o número de reações estejam aumentando (o que mostra que ele está causando mal a nós e não resolvendo nosso problema de saúde).
O mesmo deve ser feito quando você compra, por exemplo, uma caixinha de medicamentos e um deles vem quebrado ou com uma cor diferente.

Conheça o CEFAL (Centro de Farmacovigilância da Universidade Federal de Alfenas) e um pouco mais sobre a notificação.

Notifique!Link: http://www.unifal-mg.edu.br/cefal/?q=notificacao