A
Doença H1N1A
vacina contra H1N1 já existe desde 2009 quando houve uma pandemia de gripe H1N1,
deixando a população em situação de alerta, e causando uma mobilização dos
profissionais de saúde na rápida elaboração da vacina para combater a gripe.
Os
sintomas causados pela gripe são febre, mal estar intenso, dores musculares de
início súbito, podendo causar tosse, dor de garganta, coriza e dor de cabeça.
Além disso, em algumas situações, a gripe pode levar a complicações como
pneumonias virais e bacterianas.
Quais
são as cepas inativadas presentes na vacina?
São três tipos de cepas de vírus em
combinação: um vírus similar ao vírus influenza A/California/7/2009 (H1N1)
pdm09, um vírus similar ao vírus influenza A/Hong Kong/4801/2014 (H3N2), e um
vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane/60/2008.
- Trivalente: A (H1N1); A (H3N2); Influenza B do subtipo Brisbane
- Tetra ou Quadrivalente: A (H1N1); A (H3N2); 2 vírus Influenza B, que são os subtipos Brisbane e Phuket.
Como age a vacina contra o H1N1?
A vacina é uma suspensão
aquosa de vírus influenza composta
por diferentes cepas de Myxovirus
influenzae inativados, cuja composição e concentração de antígenos são
atualizadas a cada ano, em função de dados epidemiológicos, segundo as
recomendações da Organização Mundial da Saúde (O.M.S).
Sua administração é feita
via injeção intramuscular, preparada a partir de vírus influenza propagada em
ovos embrionados, que age estimulando o organismo a produzir sua própria
proteção contra a gripe. Seu efeito aparece duas ou três semanas após a injeção
e tem duração de seis meses a um ano.
A ordem de prioridade para vacinação é de:
1. Trabalhadores dos serviços de saúde públicos e privados envolvidos na
resposta à pandemia;
2. Gestantes;
3. População indígena;
4. População com comorbidade crônica.
5. Crianças saudáveis maiores de seis meses a menores de dois anos de
vida;
6. Adultos saudáveis dos 20 a 39 anos completos
Quais as possíveis interações medicamentosas
da vacina H1 N1?
·
Pode ocorrer
efeito adverso se administração de duas vacinas forem realizadas em partes
iguais do corpo.
·
O uso de
terapia imunossupressora (medicamentos que levam a alterações do sistema
imunológico), como corticosteroides, drogas citotóxicas e radioterapia podem
atrapalhar o efeito esperado da vacina.
·
A vacina
influenza pode interferir na resposta a alguns testes laboratoriais para vírus,
como HIV-1, vírus da hepatite C e HTLV-1.
Reações adversas da H1N1
Podem
ocorrer reações na pele que podem se espalhar pelo corpo incluindo prurido e
urticária, dor nos nervos, convulsões febris, desordens neurológicas que podem
resultar em confusão, dormência, dor e fraqueza nos membros ou paralisia de
parte do corpo e síndrome de Guillain-Barré (doença rara que acomete os nervos
periféricos levando a alterações da força dos músculos e das sensações no local
acometido), diminuição temporária da quantidade de plaquetas, que estão
envolvidas no processo de coagulação do sangue e inchaço temporário das
glândulas no pescoço, axilas ou virilha.
Em casos raros, reações alérgicas podem levar
o paciente ao atendimento médico de emergência por queda súbita de pressão,
inchaço mais aparente na cabeça e pescoço, incluindo rosto, lábios, língua,
garganta ou qualquer outra parte do corpo, inflamação dos vasos sanguíneos que
pode levar a erupções na pele e a envolvimento renal transitório.
Precauções:
·
É recomendada
a vacinação anual com a vacina atualizada porque a imunidade declina durante o
ano após a vacinação, e porque as cepas circulantes de vírus influenza mudam de
um ano para o outro.
·
Não se deve
tomar a vacina, alérgicos a proteína do ovo, uma vez que esta é produzida por
técnicas que utilizam o ovo para cultivo.
·
E pessoas
que já passaram por complicações nas vacinas anteriores de H1N1, ou
apresentaram sintomas da Síndrome de Guilan-Barré após a injeção.
·
Medidas
simples como lavagem das mãos e o uso de álcool 70% são eficazes contra a contaminação e
disseminação da doença viral.
Em caso de reações adversas,
NOTIFIQUE!!!
Link: http://www.unifal-mg.edu.br/cefal/?q=notificacao
Fontes de Pesquisa:
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância em Sanitária.
BRASIL. Sanofi Pasteur SA. Vacina influenza (fragmentada e inativada). Disponível: <http://www.sanofipasteur.com.br/ckfinder/userfiles/files/Vaxigrip-2012-mono-paciente-aprovada.pdf> Acesso em 15 de abril de 2016.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Anvisa define composição da vacina influenza para 2016.
Disponívelem <http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/anvisa+portal/anvisa/sala+de+imprensa/menu++noticias+anos/2015/ANVISA+define+composicao+da+vacina+influenza+para+2016>. Acesso em 15 de abril de 2016.