Mas o que são vitaminas?
As vitaminas são compostos orgânicos da mais
alta importância, necessárias ao crescimento, à reparação dos tecidos, ao
funcionamento orgânico, essenciais para reações metabólicas específicas no meio
celular e vitais para o funcionamento dos órgãos.
As vitaminas também pertencem a um grupo de
nutrientes orgânicos que promovem o bem-estar físico e mental. Por isso devem
ser ingeridas diariamente (em quantidades adequadas), através da dieta, pois
não são produzidas pelo nosso organismo e elas não possuem calorias.
Conheça as
principais vitaminas e suas funções mais importantes:
Vitamina A: possui papel essencial na visão, no
crescimento, desenvolvimento e manutenção da pele, nas funções imunológicas e
reprodução. As suas principais fontes são: alimentos de origem animal, vegetais
folhosos verde-escuros, frutas amarelo-alaranjadas.
Vitamina D: possui papel fundamental no
metabolismo dos ossos, ajudando na prevenção de doenças como raquitismo,
osteomalácia e osteoporose. As suas principais fontes são: óleo de fígado de
peixe, manteiga, nata, gema de ovo. Entretanto, a exposição modesta à luz solar
é suficiente para a maioria das pessoas produzir a sua própria vitamina D.
Vitamina E: possui papel antioxidante
importante, relacionado com prevenção de condições associadas ao estresse
oxidativo, tais como envelhecimento, câncer, doença cardiovascular, entre
outras. As suas principais fontes são os vegetais, sendo os óleos as fontes mais
ricas.
Vitamina B12: está diretamente relacionada com
metabolismo de substâncias que estão envolvidas nos passos fundamentais para o
funcionamento normal de todas as células, especialmente para as do trato
gastrointestinal, medula óssea e tecido nervoso. Sua deficiência pode levar a
alterações neurológicas e também a um tipo específico de anemia denominada
megaloblástica.
As fontes mais ricas da vitamina são: fígado e
rim, leite, ovo, peixe, queijos e carnes. É importante ressaltar que pessoas
que seguem dieta totalmente vegetariana devem fazer um acompanhamento dos
níveis sanguíneos de vitamina B12 e avaliar a necessidade de suplementação, uma
vez que ela não estará sendo consumida em sua melhor fonte.
Vitamina C: ajuda a fortalecer o sistema
imunológico, tem função antioxidante assim como a vitamina E, ajuda no processo
de absorção do ferro pelo organismo. As suas principais fontes são as frutas
ácidas: abacaxi, morango, limão, laranja, maracujá.A dúvida é mais comum do que se imagina: vale a
pena complementar a alimentação com suplementos de vitaminas e minerais? A
resposta é: depende. Se a pessoa conseguir manter uma dieta adequada às suas
necessidades diárias, e condição de saúde, isso não será preciso.
E o uso de suplemento vitamínico?
A dúvida é mais comum do que se imagina: vale a pena complementar a alimentação com suplementos de vitaminas e minerais? A resposta é: depende. Se a pessoa conseguir manter uma dieta adequada às suas necessidades diárias, e condição de saúde, isso não será preciso.
“O problema é que, atualmente, com tantos
industrializados, fica difícil suprir o organismo de tudo que ele precisa. E,
mesmo quando consumimos itens in natura, não sabemos
nada sobre as condições em que foram cultivados: a qualidade do solo e como se
deu o transporte e o armazenamento, fatores que podem levar à diminuição do
aporte de nutrientes" destaca Joyce Rouvier, especialista em Fisiologia da
Unifesp.
É importante salientar que os complexos vitamínicos são legislados como complemento alimentar. Então, qualquer suplemento teria a finalidade de corrigir uma eventual insuficiência detectada clinicamente ou por exames laboratoriais.
“Assim, se houver necessidade de tomar alguma vitamina ou mineral, precisamos saber se vamos completar um cardápio deficiente ou corrigir uma carência já instalada. Para os dois casos, a consulta a um profissional de saúde é importante”.
É importante salientar que os complexos vitamínicos são legislados como complemento alimentar. Então, qualquer suplemento teria a finalidade de corrigir uma eventual insuficiência detectada clinicamente ou por exames laboratoriais.
“Assim, se houver necessidade de tomar alguma vitamina ou mineral, precisamos saber se vamos completar um cardápio deficiente ou corrigir uma carência já instalada. Para os dois casos, a consulta a um profissional de saúde é importante”.
Quem
precisa usar suplementos vitamínicos?
Todo
mundo sabe que vitaminas e minerais, presentes nos alimentos do dia-a-dia, são
essenciais para o corpo humano. Mas há quem acredite que uma 'dose extra' desses
nutrientes, em forma de pílulas, pode ajudar a saúde. É preciso ter cuidado...
Uma
dieta variada, normalmente, é suficiente para suprir as necessidades diárias de
vitaminas e minerais do organismo, porque esses micronutrientes são encontrados
em pequenas quantidades em alimentos naturais. Muitos são vitais para o
funcionamento do corpo e precisam ser ingeridos em doses altas, como cálcio,
potássio e ferro. Outros, como zinco, selênio e cobre, são exigidos em porções
menores. O problema é que muita gente acredita que um reforço vitamínico 'não
faz mal a ninguém'. Não é bem assim... Essas pílulas só devem ser tomadas a
partir de uma indicação médica e em quantidades adequadas. Doses exageradas
podem causar danos sérios, como sangramentos e distúrbios neurológicos.
Da
vitamina A ao zinco, nacionais e importados, suplementos com vitaminas e
minerais fazem parte do cotidiano de milhões de pessoas em todo o planeta.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos um terço da população
global toma esses complexos diariamente. Importantes descobertas sobre as
propriedades dessas substâncias acontecem a todo momento. E isso acaba
reforçando a ideia de que as 'doses extras' são imprescindíveis à vida.
Os
médicos costumam recomendar suplementos em alguns casos:
Mulheres
que planejam engravidar, gestantes, pessoas que tomam uma ou duas doses diárias
de bebida alcoólica e ainda quem não ingere quantidade suficiente de frutas e
vegetais.
Idosos,
por causa da dificuldade orgânica de absorver vitamina B12 e da tendência à
deficiência em vitamina D.
Vegetarianos,
pela carência de vitamina B12 em suas dietas e pelo risco de apresentarem
deficiência de riboflavina, cálcio, ferro e dos aminoácidos essenciais lisina e
metionina no organismo.
Quem segue dietas com cardápios abaixo das
1.200 calorias por dia ou que são nutricionalmente desequilibrados.
Pacientes
que se recuperam de cirurgias ou de doenças graves, por terem seus regimes
normais prejudicados durante essa fase.
Crianças
com hábitos alimentares ruins e as que fazem dieta para emagrecer.
Atletas, quando a
carga de exercícios excede o que se ingere em alimentos.
Um pouco sobre a vitamina D
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