Quando
sofremos um corte, o sangue escorre um pouco e para, porque o corpo humano é
dotado de um sistema de coagulação altamente eficaz. As plaquetas, por exemplo,
vão para o local do ferimento e formam um trombo (uma rede de células) para
bloquear o sangramento. Decorrido algum tempo, esse trombo se dissolve e a
circulação volta ao normal.
Há
pessoas que apresentam distúrbios e formam trombos (coágulos) num lugar onde
não houve sangramento. Em geral, eles se formam nos membros inferiores. Como
sua estrutura é sólida e amolecida, um fragmento pode desprender-se e seguir o
trajeto da circulação venosa que retorna aos pulmões para o sangue ser
oxigenado. Esse coágulo bloqueia o
fluxo de sangue e causa inchaço e dor na região. O problema maior é quando um
coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, em um processo
chamado de embolia. Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no
coração ou em outra área, levando a lesões graves. Nos pulmões, conforme o tamanho do trombo pode ocorrer um entupimento – a embolia pulmonar – uma complicação grave que pode causar morte súbita.
Sintomas
A trombose pode ser
completamente assintomática ou apresentar sintomas como dor, inchaço e aumento
da temperatura nas pernas, coloração vermelho-escura ou arroxeada,
endurecimento da pele.
Causas
* Imobilidade provocada
por prolongadas internações hospitalares;
* Síndrome da classe
econômica: dificuldade de movimentação durante viagens longas em aviões e
ônibus;
* Terapia de reposição
hormonal;
* Uso de
anticoncepcionais: associação de hormônios que além de poder promover a formação de trombos ainda promove a dilatação dos vasos (favorece as varizes).
* Varizes;
* Cirurgias;
* Obesidade: é um sério
fator de risco para a trombose, pois o excesso de peso e o acúmulo de gorduras
exercem ainda mais pressão sobre as veias, dificultando a passagem do sangue,
principalmente nos vasos da pélvis e das pernas
* Cigarro: O hábito de fumar afeta a
circulação de sangue e facilita a coagulação (possui substâncias que são pré coagulantes).
Fatores de risco
Alguns fatores como
predisposição genética, idade mais avançada, colesterol elevado, cirurgias e
hospitalizações prolongadas, obesidade, uso de anticoncepcionais, consumo de
álcool, fumo, falta de movimentação, aumentam o risco de desenvolver trombose.
Tratamento
Existem medicamentos para
reduzir a viscosidade do sangue e dissolver o coágulo (anticoagulantes) que
ajudam a diminuir o risco, a evitar a ocorrência de novos episódios e o
aparecimento de sequelas, mas que só devem ser usados mediante prescrição
médica depois de criteriosa avaliação.
Prevenção
Adotar hábitos saudáveis,
que vão combater os fatores de risco, é o caminho para evitar a trombose. Isso
inclui praticar atividade física, ter uma alimentação equilibrada e não fumar.
Além disso, é fundamental conhecer o seu histórico familiar, isto é, saber se
outras pessoas da sua família já tiveram trombose. E, se você notar qualquer
alteração nas veias das pernas, procure um médico - aqui vale a máxima de que
quanto antes o tratamento começar, melhor.
Fontes:
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/trombose
http://drauziovarella.com.br/letras/t/trombose/
http://mdemulher.abril.com.br/saude/saude/trombose-8-mitos-e-verdades-sobre-a-doenca
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