Uso
Omeprazol pertence ao grupo de drogas chamadas inibidores da bomba de protões. Ele diminui a quantidade de ácido produzido no estômago. Funciona como uma espécie de protetor gástrico, sendo indicado também para pessoas que fazem uso de medicamentos que agridem por demais o estômago. Também pode ser administrado juntamente com antibióticos para tratar a úlcera gástrica causada pela infecção com Helicobacter pylori (H. pylori).
Omeprazol pertence ao grupo de drogas chamadas inibidores da bomba de protões. Ele diminui a quantidade de ácido produzido no estômago. Funciona como uma espécie de protetor gástrico, sendo indicado também para pessoas que fazem uso de medicamentos que agridem por demais o estômago. Também pode ser administrado juntamente com antibióticos para tratar a úlcera gástrica causada pela infecção com Helicobacter pylori (H. pylori).
Fonte:http://saudebancaria.org.br/imprensa/noticia/1/2/2016/os-perigos-do--omeprazol-
Mecanismo
de ação
O omeprazol reduz
a secreção ácida gástrica através de mecanismo de ação altamente seletivo.
O omeprazol produz inibição específica
da enzima H+K+-ATPase ("bomba de prótons")
nas células parietais. Esta ação farmacológica, dose-dependente,
inibe a etapa final da formação de ácido no estômago, proporcionando assim
uma inibição altamente efetiva tanto da secreção ácida basal quanto da
estimulada, independentemente do estímulo. O início de ação de omeprazol é
rápido, e o controle reversível da secreção ácida é obtido com uma única
administração diária.
Posologia
O Omeprazol pode ser encontrado em cápsulas de 10 mg, 20 mg e de 40 mg. A dose geralmente recomendada para adultos é de 20 mg uma vez ao dia, sendo necessário, no entanto, consultar um médico para que a dose mais adequada para cada caso seja estipulada.
O Omeprazol pode ser encontrado em cápsulas de 10 mg, 20 mg e de 40 mg. A dose geralmente recomendada para adultos é de 20 mg uma vez ao dia, sendo necessário, no entanto, consultar um médico para que a dose mais adequada para cada caso seja estipulada.
O mais
indicado é tomar uma cápsula de Omeprazol ao menos 15 minutos antes da
refeição, para que seja devidamente absorvido e para que possa servir como um
protetor. O Omeprazol é especialmente eficiente no tratamento de úlceras
duodenais, sendo que, em média, após 2 a 4 semanas de uso frequente do
medicamento já se pode verificar cicatrização de quase 100%. O Omeprazol não é
indicado em alguns casos, assim como é contraindicado para alguns grupos, tais
como mulheres grávidas ou lactantes.
Interações
Medicamentosas
A absorção de
alguns fármacos pode ser alterada devido à diminuição da acidez intragástrica. O omeprazol é
metabolizado pelo fígado através do citocromo P450, o que pode
acarretar problemas com outros medicamentos que são metabolizados pela mesma
enzima. Os doentes sob tratamento, devem ser monitorados, podendo ser
necessária uma redução na dose destes fármacos. Durante o tratamento
concomitante de omeprazol com claritromicina ocorre aumento nas
concentrações plasmáticas de ambas as substâncias. Não foi encontrada interação
com a administração concomitante de antiácidos ou alimentos.
Efeitos colaterais do Omeprazol
O uso em curto prazo dos IBP está associado a
reações adversas leves e reversíveis como diarreia, dor abdominal, náuseas, dor
de cabeça, alterações na pele, flatulência e constipação, que desaparecem
quando o tratamento com o fármaco é interrompido.
Porém, o uso em longo prazo pode levar à ocorrência de reações adversas preocupantes e desconhecidas pela maioria da população. Por exemplo, o uso por período igual ou superior a 2 anos pode levar à diminuição na absorção da vitamina B12, vitamina importante para o desenvolvimento hormonal e para a formação dos glóbulos vermelhos (hemácias). Clinicamente os efeitos causados pelo déficit da vitamina B12 podem se manifestar como demência, problemas neurológicos, anemia e outras complicações, às vezes irreversíveis.
Porém, o uso em longo prazo pode levar à ocorrência de reações adversas preocupantes e desconhecidas pela maioria da população. Por exemplo, o uso por período igual ou superior a 2 anos pode levar à diminuição na absorção da vitamina B12, vitamina importante para o desenvolvimento hormonal e para a formação dos glóbulos vermelhos (hemácias). Clinicamente os efeitos causados pelo déficit da vitamina B12 podem se manifestar como demência, problemas neurológicos, anemia e outras complicações, às vezes irreversíveis.
Outra reação adversa relacionada ao uso prolongando
e regular (neste caso 1 ano ou mais) dos IBP é a redução nos níveis de magnésio
na corrente sanguínea (hipomagnesia), podendo causar aumento da ocorrência de
espasmos (contração involuntária do músculo) nas pernas, arritmias cardíacas,
convulsões e alterações de ânimo. A redução dos níveis de magnésio
também pode resultar na disfunção da glândula paratireoide, afetando a
regulação dos níveis de cálcio, levando a um enfraquecimento dos ossos,
aumentando assim o risco de fraturas, principalmente em pessoas idosas.
Diante desses riscos, percebemos que, como todo
medicamento, os fármacos dessa classe devem ser usados somente em casos de real
necessidade e com cautela. Recomenda-se aos profissionais de saúde e ao próprio
paciente que estejam sempre atentos às reações adversas que podem ocorrer ao
longo do tratamento.
NOTIFICAÇÃO
Você sabia que quando você toma um medicamento e tem uma reação adversa (uma resposta indesejada do seu corpo ao medicamento) você deve notificar, ou seja, comunicar a ANVISA ou a um Centro de Farmacovigilância?
Essa atitude é muito importante, pois a indústria que produz o remédio vai passar a ter conhecimento do que este está causando no paciente, e se irá retirar o medicamento do mercado ou não, caso o número de reações estejam aumentando (o que mostra que ele está causando mal a nós e não resolvendo nosso problema de saúde).
O mesmo deve ser feito quando você compra, por exemplo, uma caixinha de medicamentos e um deles vem quebrado ou com uma cor diferente.
Conheça o CEFAL (Centro de Farmacovigilância da Universidade Federal de Alfenas) e um pouco mais sobre a notificação.
Notifique!
Fontes de Pesquisa:
BLOG DO CEMED. Omeprazol e outros inibidores da bomba de prótons: consequências do uso prolongado. Disponível em : <https://cemedmg.wordpress.com/2014/11/17/omeprazol-e-outros-inibidores-da-bomba-de-protons-consequencias-do-uso-prolongado/> Acesso em : 20 de maio 2017 DRUGS.COM. Omeprazole. Disponível em : < https://www.drugs.com/dosage/omeprazole.html> Acesso em : 20 de maio 2017 BULASMED. Omeprazol. Disponível em : <http://www.bulas.med.br/p/bulas-de-medicamentos/bula/4757/omeprazol.htm> Acesso em : 20 de maio 2017 SAUDEMEDICINA. Efeitos colaterais do omeprazol. Disponível em : < http://www.saudemedicina.com/efeitos-colaterais-do-omeprazol/> Acesso em : 20 de maio 2017
BLOG DO CEMED. Omeprazol e outros inibidores da bomba de prótons: consequências do uso prolongado. Disponível em : <https://cemedmg.wordpress.com/2014/11/17/omeprazol-e-outros-inibidores-da-bomba-de-protons-consequencias-do-uso-prolongado/> Acesso em : 20 de maio 2017 DRUGS.COM. Omeprazole. Disponível em : < https://www.drugs.com/dosage/omeprazole.html> Acesso em : 20 de maio 2017 BULASMED. Omeprazol. Disponível em : <http://www.bulas.med.br/p/bulas-de-medicamentos/bula/4757/omeprazol.htm> Acesso em : 20 de maio 2017 SAUDEMEDICINA. Efeitos colaterais do omeprazol. Disponível em : < http://www.saudemedicina.com/efeitos-colaterais-do-omeprazol/> Acesso em : 20 de maio 2017