segunda-feira, 28 de abril de 2014

Eficácia do Tamiflu é questionada


           
Muitos países em 2009, devido a uma pandemia de gripe A, também chamada gripe suína, investiram bilhões na aquisição do medicamento tamiflu (oseltamivir) que, segundo novas análises têm ação equivalente a um analgésico comum.
Pesquisas realizadas por uma rede independente e global de pesquisadores e profissionais de saúde, a Cochrane Collaboration revelaram que o antiviral tamiflu não é capaz de reduzir a disseminação nem possíveis complicações da doença, apenas alivia os sintomas da gripe. Assim, este medicamento seria tão eficaz quanto o paracetamol, um analgésico popular. Porém a empresa fabricante do tamiflu, Roche, e outros especialistas apontam falhas no estudo realizado pela Cochrane Collaboration.

Durante a epidemia mundial da gripe suína, em 2009, o antiviral foi receitado em larga escala por muitos países e por isso, alguns governos fizeram grandes estoques desse medicamento. A Grã-Bretanha investiu milhões de libras na compra de tamiflu, em 2006, quando foram alertados por agências de saúde que previam uma pandemia de gripe que poderia matar milhares de pessoas.  Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, foi adquirida uma quantidade suficiente para aproximadamente 14 milhões de pessoas, cerca de 10% da população brasileira, visto que o tratamento era recomendado apenas para os casos mais graves e pacientes com fatores de risco.


Dados:
Companhias farmacêuticas não expõem todos a informações de suas pesquisas. Foi uma grande dificuldade para conseguir a liberação de dados que não haviam sido divulgados a respeito da eficácia e dos efeitos colaterais do tamiflu.
Segundo informações, o medicamento reduziu a permanência dos sintomas da gripe de 7 dias para 6,3 dias em adultos, e para 5,8 dias em crianças. Porém autores responsáveis pelo relatório feito após análises da Cochrane Collaboration afirmam que medicamentos como o paracetamol poderiam ter um efeito semelhante. O epidemiologista clínico e ex-clínico geral afirma que não indicaria o tamiflu para o alívio dos sintomas e sim o paracetamol.
Há também um questionamento dizendo que os testes de que o tamiflu evitava complicações como o possível desenvolvimento da pneumonia, foram precários e que não foi possível detectar um "efeito notório" neste sentido.
Um dos argumentos usado para defender a estocagem do tamiflu foi de que o medicamento diminuía a velocidade com que a doença se espalhava, dando tempo aos cientistas para o desenvolvimento de uma vacina. Porém ainda não existe comprovações de que este medicamento realmente evitam uma pandemia.
A análise também mostrou que o tamiflu tem uma série de efeitos colaterais, incluindo náuseas, dores de cabeça, eventos psiquiátricos, problemas renais e hiperglicemia.
Carl Heneghan, professor de medicina na Universidade de Oxford e um dos autores do relatório, afirmou que o dinheiro investido no medicamento, não beneficiou a saúde humana, podendo até ter prejudicado as pessoas.
Pesquisadores da Cochrane Collaboration não culparam indivíduos ou organizações em particular e afirmaram que ocorreram falhas em cada passo do processo, desde a fabricação, passando por órgãos reguladores e chegando até o governo.


A Roche e alguns especialistas discordam das conclusões da análise do grupo Cochrane
A Roche alertou que a análise pode implicar negativamente na saúde pública. E segundo o diretor médico Daniel Thurley, da Roche na Grã-Bretanha, os resultados dos testes do medicamento foram divulgados para os órgãos reguladores e além disso lembrou que 100 países no mundo todo, fazem uso do tamiflu para tratamento e prevenção da gripe. De acordo com ele, o grupo Cochrane usou estatísticas falsas que acabaram diminuindo os benefícios do remédio e usaram métodos pouco rigorosos para analisar os efeitos colaterais.
Wendy Barcley, pesquisador do vírus da gripe no Imperial College de Londres, disse que reduzir os sintomas em 29 horas seria um grande benefício, principalmente em crianças.
O Departamento de Saúde da Grã-Bretanha afirmou que o país é um dos mais preparados do mundo para uma potencial pandemia de gripe e que o estoque de antivirais é importante nisso. Eles analisaram todos os dados publicados e irão analisar o relatório Cochrane detalhadamente.

Paralelamente, a Organização Mundial de Saúde, que classifica o tamiflu como medicamento essencial, disse que é a favor de uma nova e rigorosa análise dos dados disponíveis e que aguarda a análise e novas descobertas.




sexta-feira, 25 de abril de 2014

Vacinação contra HPV: Prós e Contras


Desde de julho de 2013, com a aprovação da ANVISA para a vacinação  de mulheres acima de 9 anos contra HPV,  muito tem sido discutido acerca do tema. Grupos de discussão na internet e colunas de jornais têm questionado a necessidade de vacinação em massa. Entre os pontos de divergência ao programa de vacinação proposto pela Agência de Vigilância estão argumentos religiosos, temores de incentivo ao início a vida sexual entre as meninas e médicos que se posicionam contra.

O HPV

Pode levar ao câncer de colo do útero, segundo câncer que mais causa morte entre as mulheres.


O HPV é um vírus que se contrai geralmente com o contato sexual, ou, mais raramente, pelo convívio diário. Existem mais de 100 tipos de vírus, os quais são divididos em 2 categorias: a primeira está associada mais com lesões cancerígenas (tipos 16 e 18) e a segunda, com verrugas genitais (tipos 6 e 11). Estima-se que 70% das mulheres entrarão em contato com o vírus, e 70% desses vírus serão do tipo 16 e 18. Atualmente, das 300 milhões de mulheres infectadas, avalia-se que 500.000 terão o câncer de colo do útero, sendo que 250.000 com probabilidade de óbito.


Há 2 tipos de vacinas anti HPV disponíveis no Brasil: a vacina Anti HPV quadrivalente (MSD), que protege contra os tipos causadores de verrugas genitais e de câncer de colo do útero; e a Vacina Anti HPV bivalente (GSK) que protege contra os tipos 16 e 18.
A recomendação é de que as vacinas sejam tomadas em 3 doses, antes do início da vida sexual, de preferência antes dos 12 anos, com intervalo de 2 meses entre a primeira e a segunda dose, e 6 meses entre a segunda e a terceira. Mulheres já infectadas também devem ser imunizadas para proteção contra outros sorotipos do vírus.

A doença se manifesta por meio de verrugas ou é silenciosa.


As críticas

Na visão da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) apresentada por carta não há evidências de que a vacinação seja mais eficaz que a estratégia atual de rastreamento por meio do papanicolau, no exame ginecológico, uma vez que a imunização não cobre todos os sorotipos de vírus, e nem eliminam por completo as lesões precursoras do câncer. Em contrapartida, o Ministério da Saúde e as Sociedades Brasileiras de Pediatria, Ginecologia e Imunização, afirmam que as oposições a vacinação de HPV são fundamentadas em informações sem base científica.
As campanhas mundiais contra o vírus começaram em 2006. Nesses últimos 8 anos, não se pode ainda avaliar o impacto da vacinação sobre a mortalidade das mulheres, entretanto já é visível a brusca redução no número de infecções com o HPV.

Conclusão

A avaliação geral é que embora o método de rastreamento atual, o Papanicolau, seja eficaz, e igualmente defendido pelas duas frentes de opiniões, no Brasil, ele não tem alcançado a disseminação ideal. Dessa forma, em virtude da alarmante incidência de câncer de colo de útero entre a população de baixa renda, a campanha de vacinação mostra-se como estratégia válida em saúde pública

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Cigarro e o corpo humano

O cigarro




Componentes do cigarro




Como o fumo age?




Comparando fumantes e não fumantes 



Efeitos da nicotina




Dicas para parar de fumar





segunda-feira, 14 de abril de 2014

Anticoncepcionais orais e seus riscos

Estima-se que mundo todo 200 milhões de mulheres já tomaram pílula desde que ela foi introduzida na prática médica, há 50 anos.

Quem toma pílula anticoncepcional não imagina que haja contraindicações para o uso, como no caso de hipertensão, tabagismo, obesidade e diabetes. Isso porque fatores como pressão alta, cigarro, excesso de peso ou até viagens constantes de avião podem favorecer o aparecimento de trombose nas pernas, embolia pulmonar, infarto ou acidente vascular cerebral (AVC). O risco nesses grupos é até quatro vezes maiores que em mulheres normais. E, após a menopausa, as chances aumentam ainda mais.

Pílula (Foto: Arte/G1)


Com o comprimido, há uma vasoconstrição e o processo de coagulação se acelera, o que pode levar à interrupção do fluxo sanguíneo e à formação de coágulos nos vasos do corpo feminino.

Mulheres obesas, com varizes ou que tenham diabetes também precisam ter cuidado com a pílula e considerar a ideia de optar por outros métodos anticoncepcionais.

Da mesma forma, quem viaja muito de avião, por horas prolongadas, precisa se cuidar. A pressão causada pela altura se reflete nos vasos sanguíneos, que ficam contraídos por mais tempo e têm mais chance de formar tromboses ou coágulos em outras regiões do corpo.
Pílula x cigarro

Não é difícil encontrar mulheres que fumam e tomam pílula ao mesmo tempo. Assumir o risco significa que um dia uma complicação pode acontecer. E a maioria não sabe dessa combinação explosiva. Segundo o ginecologista José Bento, os seis primeiros meses de uso concomitante são os mais perigosos. Depois de anos, a probabilidade de uma doença vascular diminui.




Composição da pílula

Anticoncepcionais contêm em geral dois hormônios sintéticos, o estrogênio e o progestogênio, semelhantes aos produzidos pelo ovário da mulher.

Pílulas com menos de 0,03 mg de estrogênio são consideradas de baixa dosagem e devem ser sempre a primeira opção considerada, pois têm melhor tolerância, alta eficácia e baixo custo. As minipílulas são as que contêm apenas progesterona e são recomendadas para mães em fase de amamentação. Esse tipo, porém, pode favorecer a diabetes tipo 2, segundo estudos.

Os comprimidos que combinam hormônios atuam basicamente por meio da inibição da ovulação, além de provocar alterações nas características do endométrio e do muco cervical. É um método muito eficaz quando usado corretamente.

Alguns anticoncepcionais também combatem a cólica, tensão pré-menstrual (TPM), dor nas mamas, câncer do endométrio, cistos e câncer de ovário – que atinge duas em cem mulheres –, acne e excesso de pelos. Por isso, costuma ser um bom modo para tratar ovários policísticos.

Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez um alerta sobre maior risco de trombose em pacientes que usam anticoncepcionais à base da substância drospirenona. Os EUA fizeram o mesmo alerta na semana passada.



quinta-feira, 3 de abril de 2014

Herpes genital x herpes labial

O herpes é uma doença de pele, transmitida pelo contato. Por isso, se você tem herpes na boca, ele pode ser transmitido para qualquer outra parte da pele, em especial, as mucosas. Segundo a dermatologista Karin Helmer, com o aumento da prática do sexo oral, é comum ver vírus da herpes que antigamente era associado aos lábios nos genitais e vice-versa. "Tem o tipo 1 e o tipo 2, eles são da mesma família. Teoricamente o 1 era conhecido como labial e o 2 como genital, mas eles se manifestam da mesma maneira e hoje são encontrados tanto nos lábios quanto nos genitais pela prática de sexo oral", explica.

Veja a seguir perguntas e respostas sobre o herpes:
Herpes tem cura?
Não tem cura, porque o vírus fica em latência no organismo. Sempre que a pessoa tem queda de imunidade, a herpes simples aparece.
Quem tem genital também tem labial? É o mesmo vírus?
Tem o tipo 1 e o tipo 2, eles são da mesma família. Teoricamente o 1 era conhecido como labial e o 2 como genital, mas eles se manifestam da mesma maneira e hoje são encontrados tanto nos lábios quanto nos genitais pela prática de sexo oral. Nem na sorologia é possível saber qual tipo é. O vírus fica em latência em gânglios nervosos próximos ao local afetado, por isso ele sempre é manifestado no mesmo lugar, mas pode emacular outras áreas pelo contato com as bolhas.
Qual a incidência na população?
Se for fazer teste de sangue, 90% das pessoas tem anticorpos, mas na clínica chega a 50, 60% das pessoas.
Quais os sintomas?
Antes de aparecerem as bolhinhas na pele, há sintoma como queimação, ardência e coceira. O local fica inchado e em cima de uma lesão vermelha aparecem varias lesões agrupadas, as "bolhinhas".
Mesmo que não esteja com bolhas, transmite o vírus?
Depende, ele só é transmitido quando tem as bolhas, ou existem partículas com o vírus mesmo sem as bolhas, num estágio inicial de infecção.
Qual o tratamento?
O tratamento em geral, tanto do tipo 1, quanto do tipo 2 é tópico, para aliviar a dor e os sintomas, com pomada antiviral aciclovir. O surto dura de 7 a 14 dias. 
De quanto em quanto tempo tem surto?
A alteração de imunidade é o que determina a frequência dos surtos, que não devem ser mais do que 6 vezes ao ano. Se a pessoa teve gripe ou outra infecção, passou por cirurgia, estresse, ficou muito tempo exposta ao sol, pode ter surto.
Como é diagnosticado no homem e na mulher?
A herpes são pequenas bolhas agrupadas sobre uma mancha vermelha, em qualquer lugar da pele, em especial nas mucosas do lábio ou órgãos genitais.
Há perigo na gravidez?
O maior risco é o herpes genital na gravidez, por isso mulheres que têm o herpes na região genital não devem fazer parto normal. O bebê pode ter sequelas neurológicas, com retardos ou convulsões, se a bolsa romper.
Existe vacina?
Ainda não existe vacina.
Há algum alimento para prevenir?
Alimentos com bastante aminoácido lisina, como carne vermelha, peixe, frango, leite e derivados, ovos, batata e soja, previnem a herpes. Casos graves podem contar com suplementação do aminoácido.
O que é herpes zoster? É herpes? Herpes pode dar no cérebro?
O herpes zoster é o mesmo vírus da catapora, que se aloja no cérebro. Geralmente ele é desenvolvido como uma comorbidade em pacientes com câncer, idosos ou desnutridos.


terça-feira, 1 de abril de 2014

Os mitos e as verdades sobre o café




Café tira o sono
VERDADE: em concentrações elevadas, a cafeína pode afetar a qualidade do sono e agravar os sintomas de insônia. "Por ser uma substância estimulante, a cafeína faz com que o sistema nervoso seja acionado, levando as glândulas a liberarem adrenalina, o coração a bater mais rápido e o sangue a ganhar mais glicose, provocando aumento da concentração e estado de alerta”.

Café prejudica absorção de cálcio
PARCIALMENTE VERDADE: o consumo moderado de café não traz nenhum prejuízo na absorção de cálcio e, consequentemente, para a saúde dos ossos. Mas quanto o consumo é exagerado, isto é, doses acima de 500 mg, é preciso ter cuidado. "O consumo exagerado de cafeína deve ser evitado por pessoas idosas e mulheres na menopausa, pois pode influenciar na ocorrência de osteoporose - mas apenas naquelas que consomem uma quantidade inferior a 800 mg de cálcio na dieta"

Crianças não podem tomar café
MITO: embora as crianças não tenham tanto o hábito de consumir café, elas consomem outros produtos ricos em cafeína como refrigerantes à base de cola, chás gelados e chocolates. "Mas sua ingestão (do café e dos alimentos que contenham cafeína) também deve ser moderada, não sendo recomendado um consumo maior que 2,5 mg de cafeína por quilo de peso por dia. Ou seja, se uma pessoa pesa 60 kg, o máximo de cafeína que deve consumir é 150 mg, o que equivale a duas ou três xícaras de café coado".

Cafeína deixa mais atento
VERDADE: ela tem efeito sobre a descarga das células nervosas e a liberação de neurotransmissores e de alguns hormônios como a adrenalina. Além disso, age sobre a enzima lipase, uma lipoproteína que mobiliza os depósitos de gordura para utilizá-la como fonte de energia no lugar do glicogênio muscular, tornando o corpo mais resistente à fadiga. "Uma simples xícara de café forte, tomada em jejum, pode produzir em poucos minutos um aumento da acuidade mental e sensorial, além de elevar o nível de energia, tornando a pessoa mais alerta e proporcionando bem-estar"


Café vicia
VERDADE: o uso crônico de cafeína pode causar dependência, pois ocorrem adaptações celulares causando tolerância aos efeitos que a cafeína produz. "Pessoas com ingestão crônica de cafeína, quando diminuem, mesmo que pouco, a quantidade a qual estavam habituadas, podem apresentar dores de cabeça, letargia, ansiedade e nervosismo".

Café ajuda a emagrecer
VERDADE: por conter cafeína, o café age aumentando o metabolismo do corpo, ajudando na queima de calorias. "Porém a melhor conduta para se perder peso ainda é manter a prática de atividade física e uma dieta balanceada. O café pode ser apenas um indutor para que o metabolismo fique um pouco mais acelerado".

Café desidrata
PARCIALMENTE VERDADE: a cafeína reduz a produção de hormônios antidiuréticos, levando a um aumento da produção de urina, o que poderia levar à desidratação. "Porém seu consumo moderado não altera os níveis de hidratação nem de eletrólitos excretados pela urina".

Não há limite de quantidade para tomar café
MITO: café deve ser sempre tomado com moderação, e exageros podem, sim, trazer prejuízos para a saúde. De acordo com a Food and Drug Administration (FDA), órgão regulatório de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, para desfrutar da bebida com prazer e sem ter complicações, o ideal é não ultrapassar o limite de 150 ml a 200 ml de café ao dia (o equivalente a três ou quatro xícaras pequenas), distribuídos em três porções: uma de manhã e as outras duas ou três no início e até o final da tarde, dando um espaço de tempo de ao menos uma hora entre uma tomada e outra.

Café ajuda a aliviar a dor de cabeça
VERDADE: a cafeína de uma xícara de café forte pode contribuir para o alívio da enxaqueca, quando ingerida nos primeiros momentos da dor de cabeça. "Por ser uma substância vasoconstritora, pode ajudar a combater os efeitos dolorosos da dilatação dos vasos sanguíneos da cabeça”.

Café envelhece
MITO: na verdade, o efeito pode até ser o contrário. "O café contém substâncias denominadas polifenois que têm uma função antioxidante, se consumido com moderação.”


Café ajuda a prevenir doenças cardíacas
VERDADE: um estudo realizado por pesquisadores do Centro Médico Beth Israel, hospital ligado à Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, publicado na revista "Circulation: Heart Failure", em 2012, demonstrou que o consumo de quatro xícaras de café por dia diminui em até 11% as chances de uma pessoa desenvolver insuficiência cardíaca. "Isso porque ele favorece o controle dos níveis de colesterol no sangue, pois diminui a oxidação do colesterol ruim (LDL), que é capaz de causar inflamação nas artérias. Além da cafeína, outras substâncias presentes na bebida, como os ácidos clorogênicos, reduzem a incidência de diabetes, fator de risco importante para o desenvolvimento da doença coronariana"

Café não deve ser tomado junto com medicamentos
VERDADE: Segundo a nutricionista Andressa Barbosa, alguns medicamentos, como antidepressivos, remédios para osteoporose e controle da tireoide, podem ter seu efeito afetado pelo consumo excessivo do café.

Café causa problemas digestivos
PARCIALMENTE VERDADE: a cafeína estimula a acidez gástrica, mas apenas quando é consumida em excesso. "A cafeína aumenta a produção de ácidos digestivos, por isso pessoas com problemas de má digestão devem evitar tomar café".

Café melhora o humor
VERDADE: a cafeína é um estimulante do sistema nervoso central e tem a sua ação como antagonista da adenosina, ou seja, age bloqueando os receptores de adenosina, situadas nas células nervosas e, particularmente no cérebro. "Com isso mantêm o estado de excitação, a sensação de revigoramento, e a diminuição do sono e fadiga".