sexta-feira, 29 de agosto de 2014

A obesidade e o câncer: afinal há relação entre eles?

O Câncer e obesidade são duas das principais epidemias globais da atualidade. Quando se encontram num mesmo indivíduo, os efeitos são nocivos: a obesidade é o segundo maior fator de risco evitável para o câncer, perdendo apenas para o tabagismo, e a mortalidade do câncer é maior na população obesa.


A obesidade, definida como um índice de massa corporal (IMC) maior do que 30 Kg/m2 (peso dividido pelo quadrado da altura) é hoje o maior problema de saúde pública nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Esta epidemia afeta as pessoas de todas as idades, níveis socioeconômicos e raças. Levantamento realizado pelo Ministério da Saúde entre 2002 e 2005 mostra que 40% da população brasileira têm excesso de peso. Este número é o dobro do verificado em 1974. Ao mesmo tempo, 37% da população são insuficientemente ativa ou sedentária. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade está correlacionada ao aumento não só do risco de diabetes, doenças cardiovasculares (infarto e derrame) e de gordura no fígado (esteatose hepática), mas também do risco de câncer de cólon, rins, vesícula, esôfago, pâncreas e mama (neste último caso, sobretudo entre mulheres na menopausa). Obesidade tem sido estimada causar 20% de todos os cânceres (Wolin e cols., 2010). Nos Estados Unidos, o sobrepeso e a obesidade estão ligados a 14% das mortes de câncer entre homens. Este número sobe para 20% entre as mulheres (Deslypere e cols.,1995).
O ganho de peso também é associado com o risco de câncer. Homens que ganharam ≥21 kg após os 20 anos de idade tiveram um risco aumentado de 60% na incidência de câncer colo retal comparado com aqueles que ganharam apenas 1-5 kg (Campbell e cols., 2007). Uma meta-análise de estudos epidemiológicos prospectivos demonstrou que um aumento de 5kg/m2 no IMC está relacionado com um aumento de quase 50% na incidência de câncer de esôfago, endométrio, vesícula biliar e mama (Renehan e cols., 2008). Houve também uma significativa associação direta com outros tipos de câncer como de pâncreas, tireóide, linfoma não Hodkin, leucemia e mieloma (medula óssea) (Renehan e cols., 2008). Além disto, evidências emergentes sugerem um papel da obesidade na agressividade do câncer de próstata (Freedland e cols., 2007). Nos EUA, mais de meio milhão de pessoas morrem de câncer a cada ano e esta doença se tornou a causa principal de mortalidade ao redor dos 85 anos (Siegel e cols., 2011).
As pessoas geralmente associam o câncer ao histórico familiar, o que gera certa inércia em relação à adoção de hábitos saudáveis. É necessário conscientizar sobre a responsabilidade de cada um na prevenção do câncer, através do controle do sobrepeso e de outros fatores de risco. A prevenção e a detecção precoce podem reduzir a mortalidade de câncer em até 50% (Wolin e cols., 2010).
O excesso de gordura corporal parece ser o vilão. As células de gordura são ativas na produção hormonal (principalmente estrógeno) e de fatores de crescimento, características que contribuem para acelerar a divisão e a reprodução celular. E, quanto mais células se duplicam, maiores as chances de alguma replicação ser inadequada, originando uma célula maligna. A partir daí, estes hormônios adicionais levam a uma rápida reprodução das células cancerígenas. Qualquer tipo de obesidade é preocupante, mas aquela onde a gordura localiza-se na região abdominal é considerada a mais perigosa e com maior índice na probabilidade de desencadear câncer devido ao acúmulo de gordura sobre os órgãos da região do abdômen causando maior produção hormônios inflamatória e maior elevação nos níveis de estrógeno e resistência insulínica (fatores sabidamente associados ao risco de câncer) (Wolin e cols., 2010).

A atividade física é uma das melhores maneiras de prevenção, pois, diminui o tempo de transito intestinal, contribui para o metabolismo dos alimentos e para a saúde corporal como um todo, diminuindo o potencial cancerígeno. Estima-se que o estilo de vida sedentário seja associado com 5% das causas de morte por câncer (Kushi e cols., 2012). Para pessoas que não fumam, exercício é um dos mais importantes fatores de risco modificáveis (junto com controle do peso e alimentação saudável) (Kushi e cols., 2012). Em japoneses, a atividade física foi associada com uma diminuição do risco de câncer de cólon, fígado, pâncreas e de estômago (Inoue e cols., 2008). Vários mecanismos têm sido propostos para explicar o possível efeito protetor da atividade física: redução nos níveis circulantes de insulina, estrógeno e outros fatores de crescimento, impacto nas prostaglandinas (redução da inflamação nos tecidos), melhora na função imune e no metabolismo alterado dos ácidos biliares (Kushi e cols., 2012).

Entendendo o câncer


O ciclo básico de vida de uma célula é se multiplicar quando necessário e morrer quando se torna velha ou quando sofre alguma lesão na sua estrutura. As nossas células são programadas para se autodestruírem em caso de alteração da sua conformação original, principalmente se houver lesão no DNA (código genético da célula, que determina suas características), não passível de reparo. Esta autodestruição se chama apoptose. Este mecanismo evita que lesões no DNA possam ser perpetuadas através da multiplicação de células anômalas.
Lesões celulares ocorrem diariamente em nosso organismo e são amplificadas pelo cigarro, radiação e produtos químicos, todas as substâncias com alto potencial de lesão do DNA (carcinógenos). Só o cigarro possui mais de 4000 substâncias comprovadamente carcinogêneas. Graças a apoptose, não desenvolvemos câncer a todo momento.
O processo de multiplicação celular e apoptose são controlados por um grupo de genes chamado de protooncogenes. São os genes supressores de tumor. O câncer começa a surgir quando ocorrem mutações nesses protooncogenes, fazendo com que suas funções sejam abolidas. Os genes alterados passam a se chamar oncogenes, e em vez de impedir a formação de tumores, passam a estimulá-los. A partir desse momento as células com alterações estruturais não só conseguem se multiplicar, como estão protegidas da apoptose. Portanto, são células se proliferam rapidamente e não morrem. Estas são as células cancerígenas.

Câncer - como surgem as metástases

As células cancerígenas além de se multiplicarem, conseguem produzir seus próprios vasos sanguíneos, o que permite a elas receberem nutrientes e formarem as massas de células, chamadas de tumores. Essas células também possuem de alcançarem a circulação sanguínea e viajarem pelo corpo. Quanto mais lesão tiver sofrido o DNA da célula, mais diferente ela será da célula que lhe deu origem. E se ela é diferente, não consegue despenhar as funções vitais que a original exerce. Então, passamos a ter um quadro onde células que não desempenham nenhuma função se multiplicam de modo muito mais rápido que o normal e passam não só a competir por alimento, como invadem e tomam o lugar das células normais.


Entendendo a obesidade


A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um consumo excessivo de calorias na alimentação, superior ao valor usado pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia a dia. Ou seja: a obesidade acontece quando a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente. Como a obesidade é provocada por uma ingestão de energia que supera o gasto do organismo, a forma mais simples de tratamento é a adoção de um estilo de vida mais saudável, com menor ingestão de calorias e aumento das atividades físicas. Essa mudança não só provoca redução de peso e reversão da obesidade, como facilita a manutenção do quadro saudável.


A utilização de medicamentos contribui de forma modesta e temporária no caso da obesidade, e nunca devem ser usados como única forma de tratamento. Boas partes das substâncias usadas atuam no cérebro e podem provocar reações adversas graves, como: nervosismo, insônia, aumento da pressão sanguínea, batimentos cardíacos acelerados, boca seca e intestino preso. Um dos riscos mais preocupantes dos remédios para obesidade é o de se tornar dependente. Por isso, o tratamento medicamentoso da obesidade deve ser acompanhado com rigor e restrito a alguns tipos de pacientes.
Cirurgia bariátrica: Pessoas com obesidade mórbida e comorbidades, como diabetes e hipertensão, podem optar por fazer a cirurgia de redução de estômago para controlar o peso e sair da obesidade. 



Fontes utilizadas:
Informação, diagnóstico e prevenção do câncer - Dra Stella Sala Soares Lima
http://www.cancerinfo.com.br/artigo/a-obesidade-como-fator-de-risco-para-cancer.html
Obesidade
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/obesidade
MD. Saúde: Um blog médico para pacientes
http://www.mdsaude.com/2009/02/cancer-cancro-sintomas.html





3 comentários:

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