sábado, 22 de agosto de 2015

Agência dos EUA aprova primeiro 'Viagra' feminino

Aguardado com ansiedade, o primeiro remédio para aumentar a libido das mulheres foi aprovado pela FDA (Food and Drug Administration, ou a Anvisa americana). Mas como funciona o "viagra feminino"?

Diferentemente da versão masculina, que aumenta o fluxo sanguíneo na região genital, a droga, conhecida como Flibanserin e comercializada sob o nome de Addyi, atua diretamente sobre o sistema nervoso central das mulheres. Versões anteriores da pílula já haviam sido submetidas à aprovação da FDA, mas não obtiveram sinal verde para serem comercializadas. Segundo a agência, elas foram rejeitadas por falta de eficácia e por seus efeitos colaterais, como náusea, tonturas e desmaios.

A FDA alerta que a versão aprovada também pode causar danos à saúde, especialmente para quem tem problemas de fígado, ou se tomada com outros medicamentos, tais como alguns tipos de esteroides. Além disso, a combinação com álcool pode ser explosiva, explica Leonore Tiefer, professora da Escola de Medicina da Universidade de Nova York.

"O álcool é o mais sério de todos (os riscos), porque essa é uma droga que afeta o sistema nervoso central. O medicamento tem um efeito sedativo, as pessoas desmaiaram mesmo sem tomar álcool. Mas o álcool parece piorar esse problema." Outros especialistas são mais otimistas em relação ao novo remédio.
"A aprovação desse medicamento abre a porta para o desenvolvimento de outros produtos, para outras opções de tratamento. Isso abre a discussão entre a mulher e o clínico sobre o desejo sexual dela e dá um sinal às farmacêuticas que elas devem continuar desenvolvendo mais drogas como essa no futuro", afirmou Leah Millheiser, da Universidade de Stanford.

O primeiro "Viagra" feminino é destinado às mulheres na pré-menopausa que sofrem de falta de desejo sexual. 

(AP)

A agência, que tinha rejeitado o medicamento em duas oportunidades, em 2010 e 2013, acabou seguindo as recomendações formuladas em junho passado por um comitê consultivo de especialistas a favor de sua comercialização.

Uma equipe de especialistas pediu à agência que aprovasse o fármaco ainda que exclusivamente sob prescrição médica e com medidas adicionais para o controle dos riscos. O medicamento é um agente não hormonal, que atua nos neurotransmissores do cérebro para tratar uma condição conhecida como transtorno do desejo sexual hipoativo, isto é, perda do interesse sexual.

Mas pode produzir efeitos colaterais importantes, como náuseas, sonolência, queda da pressão arterial e desmaios. De fato, entre a longa lista de contraindicações do medicamento, está a séria advertência para não tomar a pílula com álcool. Entre os efeitos secundários está a hipotensão e até possíveis desmaios. A própria Administração de Alimentos e Remédios (FDA na sigla em inglês), que deu na terça-feira o sinal verde ao Addyi, frisou a importância de que tanto pacientes como médicos – não pode ser adquirido sem receita– “compreendam totalmente os riscos associados” ao seu uso.


Segundo documentos disponíveis no site da FDA na internet sobre um teste clínico, as mulheres que fizeram uso do flibanserin disseram ter tido, em média, 4,4 experiências sexuais satisfatórias em um mês contra 3,7 no grupo que consumiu placebo e 2,7 antes de iniciado o estudo.

Fontes:

http://brasil.elpais.com/brasil/2015/08/19/ciencia/1440010069_657370.html
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150819_viagra_feminino_como_funciona_lgb

1 comentário:

  1. Foi a primeira vez que minha neta veio até mim e confidenciou sobre sua batalha contra o herpes oral e genital e seus pensamentos autodestrutivos.

    Um vácuo enorme de medo e amor se abriu dentro de mim. Eu sabia o que era para ela estar em tal situação. Mas depois de ouvir como alguém que eu amo tanto lutou, não tenho opção a não ser prometer ajuda a ela. Eu queria ajudar de todas as maneiras possíveis. Procurei o conselho de uma enfermeira velha e experiente que conheci por lidar com ervas naturais porque acreditava na natureza. Depois de ouvir de mim, ela sorriu e antes que eu pudesse dizer outra palavra, ela respondeu que há cura, mas ervas naturais. Eu não me importo, contanto que meu filho esteja curado! Eu gritei. Ela me contou sobre um médico na África que curou pessoas do herpes. Ela me deu o e-mail dele drutuherbalcure@gmail.com, entrei em contato com ele imediatamente e pedi um remédio para meu filho, que ele me enviou pelo correio da UPS. Minha filha começou a tomar medicação e no dia seguinte suas feridas na boca estavam curando fisicamente e ela me disse que estava funcionando e em quatro semanas ela testemunhou para mim que ela estava curada! Sempre acreditei que a natureza tem cura para qualquer doença e fico feliz em dizer a todos que meu filho está curado.

    Seis meses depois, fizemos outro teste para ter certeza e aqui está o resultado,

    Seis meses após a medicação;

    Resultados do teste de hsv1 e 2;

    Igm - 1,49

    IgG - 0,36

    Ela não teve nenhum sintoma de novo e mudou-se felizmente e agora está em um relacionamento sério com sua noiva

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