O crack e a cocaína são preparados a partir da extração de
uma substância alcalóide da planta Erythroxylon coca, encontrada na América
Central e América do Sul. Essas drogas são sintéticas (produzidas em
laboratório) e consideradas psicotrópicas, pois atuam no sistema nervoso
central do indivíduo, provocando uma passageira euforia, excitação, sensação de
onipotência, falta de apetite, insônia e um ilusório aumento de energia. Esses
sintomas de euforia quando passam, geram uma enorme depressão ao usuário,
resultando em uma busca maior por outras e maiores quantidades da droga. O
crack é cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína. Tal substância faz com
que a dopamina, responsável por provocar sensações de prazer, euforia e
excitação, permaneça por mais tempo no organismo. Outra faceta da dopamina é a
capacidade de provocar sintomas paranóicos, quando se encontra em altas
concentrações.
A vacina desenvolvida
pela Faculdade de Medicina Weill Cornell, em Nova York, já foi testada com
sucesso. O princípio da vacina é o de vincular uma quantidade bem pequena da
droga a uma proteína inofensiva. A substância resultante da combinação, ao ser
injetada no organismo do dependente, faz com que seu sistema imunológico
produza anticorpos contra a cocaína e a proteína. Estes anticorpos ‘seguram’ a cocaína
no sangue e evitam que ela chegue ao cérebro, prevenindo efeitos da droga como
euforia. A injeção pode servir para evitar recaídas dos indivíduos dependentes
sob tratamento, e também contra o vício em crack, entre outras funções. Ela não
causou efeitos colaterais, mas mostrou ter duração limitada, além disso, a vacina
não elimina a dependência química e psíquica - o dependente sente falta da
droga e continua tendo vontade de consumi-la. A diferença é que, se ele fizer
isso, não obterá efeito. Por isso, a vacina não dispensa o acompanhamento psicológico.
Mas poderá ser de grande ajuda para quem luta contra o vício. A vacina impede a
ação da cocaína e crack falta da droga e continua tendo vontade de consumi-la.
A diferença é que, se ele fizer isso, não obterá efeito. Por isso, a vacina não
dispensa o acompanhamento psicológico. Mas poderá ser de grande ajuda para quem
luta contra o vício.
Testes da vacina
Os testes, até agora, indicaram que 40% dos vacinados
tiveram redução no uso da cocaína. Após receber as aprovações necessárias do
governo dos EUA, a vacina deve estar disponível também em farmácias. Os testes
em humanos poderão ser realizados em breve. Não há, atualmente, nenhuma vacina
aprovada pelo FDA para qualquer tipo de vício de drogas.
Efeitos do crack
Como a vacina foi produzida?
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