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Brasil começa a avançar no desenvolvimento da vacina contra dengue com a
autorização concedida pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
para o início das etapas de pesquisa clínica.
No dia 16 de agosto, em
comunicado especial, o Instituto Butantan foi autorizado a começar a fase dois
de estudo do imunobiológico em 300 voluntários, durante 5 anos. Nessa fase
objetiva-se a análise da segurança e da resposta imunológica desenvolvida pelas
pessoas que receberão a vacina, a qual pretende prevenir a população contra os
quatro sorotipos da doença (1,2,3 e 4)
Os testes, embora no momento
sejam realizados em número limitado e relativamente baixo de pessoas,
oferecerão base para a ampliação da pesquisa para um público maior, em larga
escala na chamada fase três de estudo. A vacina se aprovada em todas etapas de
pesquisa clínica com sucesso poderá ser registrada e utilizada para a
população, e além de atender a demanda nacional, ser exportada.
A nova vacina começou a ser
pesquisada à 7 anos pelo Instituto Butantan, contando com a construção de um
laboratório piloto, banco de células e de vírus dos quatro sorotipos da dengue.
Outras vacinas, candidatas ao
tratamento e prevenção da dengue estão em pesquisa em outros países e por laboratórios
privados. Além do Butantan, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos
Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), está na busca pelo
desenvolvimento da vacina, desde 2009 com apoio do Ministério da Saúde, em
parceria com o laboratório privado GSK.
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