
A cafeína é um composto químico,
classificado como alcaloide, pertencente ao grupo das xantinas. Além de atuar
sobre o SNC, aumenta a produção de suco gástrico, decorrente da alteração
metabólica ocasionada pela mesma. Devido ao estímulo do sistema nervoso, a
cafeína favorece o estado de alerta, aumento da atenção mental, aumento da
concentração, melhoria do humor, diminuição da fadiga.
A cafeína é a droga mais consumida
no mundo e é encontrada em uma grande quantidade de alimentos, como chocolate,
café, guaraná, cola, cacau e chá-mate, é possível encontrá-la também em alguns
analgésicos e inibidores de apetite. O valor nutricional da cafeína está ligado
apenas ao efeito excitante.
Em excesso, a cafeína pode
ocasionar alguns sintomas como irritabilidade, agitação, ansiedade, dor de
cabeça e insônia.
Mecanismo de ação
A adenosina se
une a receptores de adenosina no cérebro, causando sonolência por diminuir a
atividade das células nervosas.
Tem a sua ação como antagonista da adenosina, ou seja, age bloqueando os receptores de adenosina e com isso mantêm o estado de excitação, a sensação de revigoramento, e a diminuição do sono e fadiga
A cafeína também faz com que os vasos sanguíneos do cérebro se contraiam, uma vez que bloqueia a capacidade da adenosina de dilatá-los. Este efeito explica por que alguns medicamentos para dor de cabeça contêm cafeína. Se você tiver uma dor de cabeça vascular, a cafeína vai fechar os vasos sanguíneos e aliviá-la.
Tem a sua ação como antagonista da adenosina, ou seja, age bloqueando os receptores de adenosina e com isso mantêm o estado de excitação, a sensação de revigoramento, e a diminuição do sono e fadiga
A cafeína também faz com que os vasos sanguíneos do cérebro se contraiam, uma vez que bloqueia a capacidade da adenosina de dilatá-los. Este efeito explica por que alguns medicamentos para dor de cabeça contêm cafeína. Se você tiver uma dor de cabeça vascular, a cafeína vai fechar os vasos sanguíneos e aliviá-la.
Segundo estudos dez gramas, em
média, de cafeína é uma dose letal para o homem, e em uma xícara de café são
encontrados em torno de cem miligramas de cafeína.
A cafeína atinge a corrente
sanguínea passados 30 a 45 minutos do seu consumo. Distribui-se pelos líquidos
corporais, para depois ser metabolizada e eliminada pela urina. E a média de
semivida no organismo é de 4 horas
É uma droga que causa dependência
física e psicológica, uma vez que para estimular o cérebro utiliza os mesmos
mecanismos das anfetaminas, cocaína e heroína. Os efeitos da cafeína são mais
leves, porém manipula os mesmos canais do cérebro, uma das razões que pode
levar as pessoas ao vício.
Doses entre os 100 e os 600 mg
permitem um pensamento mais rápido e mais claro, tal como uma melhor
coordenação corporal.
Adultos podem ingerir no máximo
até 2,5 miligramas de cafeína por quilo de peso, ou seja, uma mulher de 60 kg
deveria consumir apenas 150 miligramas de cafeína. Desse modo, o excesso da
substância pode causar intoxicação, cujo os sintomas são: ansiedade, insônia, desconforto
no estômago, tremores, taquicardia e agitação.
A cafeína apresenta outros
efeitos imediatos: estimula a libertação de cortisol e adrenalina, o que faz
com que aumente a pressão arterial e o coração bata mais rápido. Além disto,
tem um efeito diurético, relaxa os brônquios, aumenta a produção de ácido
gástrico e aumenta a taxa metabólica.
A concentração de cafeína pode
diminuir com a indução do seu metabolismo. Entre os indutores, estão o uso de
tabaco, baixo índice de massa corporal, sexo masculino e o próprio consumo
habitual de café, bem como o uso de rifampicina, benzodiazepínicos,
carbamazepina, fenobarbital e omeprazol.
Os tabagistas que consomem café e
param de fumar podem apresentar sintomas de intoxicação por cafeína, pois esta
tem sua concentração dobrada na ausência do tabaco.
Exemplos de medicamentos com cafeína em sua
composição:
Benegrip, Dorflex, Doril, Engov,
Neosaldina, Torsilax (reumatismo), Tonopan (cefaléia), Tylenol, Seldilax
(reumatismo), Euforin (fadiga física e mental), entre outros..
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