A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
concedeu registro para o teste rápido para diagnóstico da febre chikungunya. O
exame fabricado e comercializado pela empresa OrangeLife, única no país com
responsável pela produção, faz uma análise precoce da doença. Com apenas uma
gota de sangue o teste rápido detecta nas primeiras 24 horas de infecção a
presença do anticorpo IgM (partícula do vírus causador da chikungunya).
Marco Collovati, médico e presidente da empresa,
destaca que o exame é rápido e pode ser feito na beira do leito. “Funciona
colocando uma gota de sangue em um recipiente com uma fita plástica. Depois são
depositadas três gotas de uma solução química. O resultado sai em dez minutos.
Se aparecerem duas linhas, o diagnóstico é positivo; se houver apenas uma
linha, é negativo”, explica.
O último levantamento do Ministério da Saúde aponta
2.258 casos confirmados de febre chikungunya no Brasil, sendo 233 por critério
laboratorial e 2.025 por critério clínico-epidemiológico. Do total, 93 casos
são importados, ou seja, de pessoas que viajaram para países com transmissão da
doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana
Francesa.
A chikungunya tem sintomas parecidos com a dengue.
Assim, até a confirmação da doença, é proibido por exemplo o uso da aspirina
para aliviar as dores. O medicamento faz bem a quem tem chikungunya, mas é
contraindicado em caso de dengue.
O tratamento consiste no alívio dos sintomas, que
costumam durar de três a dez dias. É recomendado repouso, hidratação e o uso de
analgésicos como o paracetamol
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